segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Poeta SÉRGIO VAZ, convidado pela escola estará no CASULO

SARAU NA ONG CASULO DIA 13 DE NOVEMBRO - SOB O COMANDO DO POETA SÉRGIO VAZ - Das 16:15 AS 19:00 hs - Poeta convidado pela profª Maria Rita Pereira, recebendo o apoio do PROJETO CULTURAS JUVENIS, coordenado pela Profª Drª Monica do Amaral da Universidade de São Paulo.
Neste dia o profº Silas Correa Leite, autor de vários livros, entre eles o Porta Lapsos e Campos de Trigo com Corvos, recitará seu poema premiado Vista a Minha Pele
Como convidados especiais receberemos os codelistas (Louracy e Fernando) do grupo Amorosos do Cordel e os MC´s (Tifú e Enéias) da Casa da Palavra. Além disso, vários poetas e músicos da comunidade estarão conosco apresentando seus trabalhos.

Organizadores: Maira Ferreira (USP), Maria Rita Pereira (EMEF José de Alcantara) e Tatiana Tardiole (Casulo)

2 comentários:

Anônimo disse...

Silas Correia participou do 1ª Seminário da Coordenadoria de Educação do Butantã "Caminhar nos diferentes Contextos" mediando a mesa da também escritora Mirna Pinsky e se saiu super bem na mediação e no poema que escreveu em homenagem a autora. É uma pessoa que vale a pena conhecer!

Parabéns pelo blog meninas! Fiquei curiosa para saber como postar as animações, me mandem depois. Vou pedir para colocar o endereço do blog no site da coordenadoria.
Muito legal!!!

Elayne (Coordenadoria do Butantã)

Leia Silas disse...

A Escola Pública e a Universidade Pública Vão Até o Projeto Casulo – A Arte da Periferia Carente Que Grita Suas Agonias e Libertações


Dia da Consciência Negra
Dia da consciência branca
Dia da consciência pesada

(Poema Para 20 de Outubro, Silas Correa Leite)


Convidados que fomos pela colega Professora e Poeta Maria Rita Pereira, do Projeto de Informática de nossa unidade escolar, EMEF José Alcântara Machado Filho, Real Parque/Morumbi, em parceria com o próprio Projeto Culturas Juvenis (USP-Universidade de São Paulo/Professora-Doutora Mônica do Amaral), fomos com colegas educadores e acadêmicos orientandos da USP participar do evento lítero-cultural do Projeto Casulo, entidade com direção do colega funcionário público Marcos Costa Correa e de ex-alunas de nossa Unidade Escolar, a Juliana e a Márcia (hoje estagiárias na escola e formandas em Pedagogia), e lá a comunidade recebeu o poeta da periferia e ativista cultural Sérgio Vaz. Alunos foram levados pelo professores da escola, nesse projeto letral de integração. O plenário do Projeto Casulo que centraliza atividades lítero-culturais estava lotado. A Orientanda Maira Ferreira dirigindo trabalhos de Cordel e apresentando poetas e alunos em declamações, além da própria Maria Rita que convidou o poeta Sérgio Vaz da Coperifa (e lá também levou seus dois convidados). A Professora e Poeta Maria Rita fez uma apresentação básica do Poeta Sérgio Vaz (critica do livro dele, Colecionador de Pedras, resenhado por mim em anexo), depois o convidado assumiu a direção do evento. Falou de seu trabalho, de alguma maneira também se re-apresentou com grande simpatia e competência cênica (e conhecimento de causa e oficio - ah a dor dos oprimidos! – quando declamou e depois me convidou para declamar meu antigo poema “Vista a Minha Pele” (em anexo), em seguida um amigo dele, a seguir a Maira e seu cordel (e seu convidado Loraci Santana, poeta de cordel que declamou bem), algumas alunas da Maira também declamaram em parceria com ela, em seguida alguns cantores de RAPs da Comunidade apresentaram algumas musicas (...) ao estilo deles, letras deles – sob fundo de música já gravada e com as batidas típicas – quando assim tomaram grande parte do evento (tomando muito tempo, diga-se de passagem), e, ainda ao final o ex-aluno da escola (e meu aluno e desenhista de talento desde a quinta série) Paulo Urso (agora cartunista premiado) apresentou dois belos desenhos. Por fim, livros foram doados, um cidadão humildade da comunidade carente do bairro tocou no violão uma música feita para a mãe que perdeu muito menino ainda no norte. Foi isto, por fim, o resumo do evento que começou lá pelas 17 horas e terminou pouco depois das 19, com grande público e ótimo resultado no propósito de congraçamento entre a escola, a comunidade e mesmo o projeto da USP que é motivador de pesquisas, leituras, estudos e conquistas do meio sócio-escolar como um todo, visando o estudo da autoridade escolar, das culturas juvenis, etc. Para finalizar, sugeri à própria amiga (e cobaia leitora) Maria Rita (e suas Ritarias Letrais) que marque um novo evento, mas, de outra feita, na própria escola, trazendo o próprio Sérgio Vaz de novo, quando, entre alunos e colegas educadores faremos um novo trabalho, uma nova exposição, visando, sempre, claro, um congraçamento lítero-cultural (e sócio-educacional) que seja a arte como libertação, a sensibilidade juvenil sendo exercitada, dando palco e voz e vez à comunidade, num entrosamento que faculte aproximações e humanismo de resultados acima de tudo, até porque criar é também um ato de sobrevivência. Esperamos também que, de uma outra feita, haja mais respeito (e silêncio) quando as obras estiverem sendo apresentadas, até porque, ser pobre não é vergonha; sou de origem humilde também, mas, ter educação e respeito com o artista de periferia, o próprio colega e o próprio meio em quês e vive nesse sentido, é um conhecimento do importante espaço valorado com arte e cultura de “Irmãos” plantadores de sonhos.



Silas Correa Leite

poesilas@terra.com.br